Alguém ainda tinha dúvidas de que a batalha seria nas nuvens?

Não sei se alguém ainda tinha dúvidas sobre o cenário da nova onda de sistemas operacionais ou sobre quem seriam os protagonistas!? Mas os fatos noticiados ontem e hoje pela imprensa em geral e especializada, vieram para dirimir quaisquer dúvidas a este respeito. Se de um lado temos a Microsoft, costumeiramente acusada por monopolizar o mercado e jogar fora das regras implícitas e explícitas do jogo, do outro temos a Google, que embora seja rotulada por alguns como o “lado bom da força”, não demonstra querer algo muito diferente da sua declarada concorrente.

É óbvio que aqui estou me permitindo expressar uma opinião totalmente particular. Mas o fato é que não podemos “nomear o boi com base apenas em sua aparência”. O que estou querendo dizer, talvez abusando da filosofia de botequim, é que não parece haver tanta diferença entre intenções tão parecidas (para pensar). Utilizar software livre ou de código aberto e, apoiar iniciativas pontuais (que fatalmente lhe dão retorno direto ou indireto), não pode ser confundido como métrica para “separar o joio do trigo”! 😉

Abaixo, cito na íntegra o post do MeioBit.com.br que ilustra de forma bem objetiva os fatos comentados acima:

É mais que óbvio que a Microsoft não deve ter ficado feliz ao ver que o Google, a empresa que todo mundo ama, está para lançar um sistema operacional concorrente. Por mais que outros concorrentes existam, eles ainda estão restritos a mercados e públicos muito específicos, ainda muito longe de ameaçar seu reinado.

Porém, segundo o Windows-tard Robert Scoble, o Google teria se apressado a anunciar seu OS por causa de coisas grandes que a Microsoft preparou para semana que vem, além do anúncio do Windows 7 RTM (Ready To Manufacturing, mas alguns dizem que pode significar Read The Manual), marcado para o dia 13 de julho na Worldwide Partner Conference 2009.

Segundo o Neowin, outros possíveis produtos que a Microsoft poderá anunciar nesta conferência são o navegador web Gazelle, e aplicações de escritório web-based. O Gazelle, um navegador completamente novo e desvinculado do Internet Explorer (graças a Zarquon!), é uma busca da empresa por uma solução melhor que a dos mais modernos browsers da atualidade, que ainda falham em gereciar processos e em questões de segurança. Enquanto isso, um outro fanboy Microsoft evangelist, Keith Coombs, postou em seu Twitter que está testando um novo software da empresa ainda secreto, mas que virá a público na semana que vem.

Agora é esperar para saber que grandes novidades são essas que vêm de Redmond.

E já que estamos abordando neste post questões como: computação nas nuvens, software livre x software proprietário, monopólio e controle de informações, todos em alta no universo da TI, vou deixar aqui uma dica extremamente interessante para os que não conhecem e querem aproveitar dos novos conceitos sem doar seus dados e privacidade a ninguém. Estou falando do eyeOS.

Segundo o eyeOS Brasil, “A ideia de eyeOS é criar um produto gratuito, de código aberto (AGPLv3), fácil de instalar num servidor web de forma a ter sob o seu controle o seu próprio sistema”. Que tal criar o seu próprio Cloud Computing?

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